O Circuito Liberdade, sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), mantém um fórum permanente de escuta da sociedade: o Observatório do Circuito Liberdade. Neste espaço, busca-se o diálogo com as universidades, movimentos sociais e coletivos de cultura, para que governo e sociedade possam pensar juntos em soluções para as políticas de Cultura de Minas Gerais. Tendo a cidade como foco, o Observatório traz a tona temas como mobilidade, segurança, apropriação ou re-apropriação dos espaços públicos, inserção de novos agentes no contexto da produção e da recepção culturais, violência contra a mulher, segregação de minorias, acessibilidade, dentre outros.
O Observatório surgiu durante o “Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: circuitos culturais e as cidades”, em 2015. Com um fórum permanente de debate, o Circuito Liberdade abre suas portas para a participação efetiva dos cidadãos, para que Governo e sociedade civil possam pensar juntos em soluções para as políticas de cultura, debatendo pesquisas e processos que estão em desenvolvimento ou inovações do próprio setor cultural. Propõe-se a reflexão sobre a forma como as políticas culturais contemplam as pessoas e os grupos mais vulneráveis na sociedade, considerando a existência de estruturas dedicadas à formação, à criação e à produção cultural.
O seminário resultou no primeiro número da revista Óculo, que reúne conteúdos produzidos pelos participantes do encontro, com edição assinada pelo jornalista João Paulo Cunha. Os textos são divididos em quatro grandes temas: Urbanismo e significação do Patrimônio Cultural, Redes e Circuitos, Mídias alternativas e Circuitos de Cultura, Diversidade e Movimentos na Cidade. Acesse o link para fazer o download da revista Óculo. http://www.iepha.mg.gov.br/index.php/publicacoes/revista-oculo
A primeira edição foi realizada em abril de 2016, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, e debateu o tema “Políticas Públicas (Trans) Culturais e a Arte como Meio de Transformação Social”, com a participação do professor francês Jacques Poulain, um dos mais importantes teóricos do universo cultural contemporâneo, dentre outros.