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História

A história do Circuito Liberdade se confunde com a história da própria cidade de Belo Horizonte. A transformação da Praça da Liberdade em um complexo cultural foi feita em 2010, mas sua vocação para atividades voltadas à arte, à cultura e à preservação do patrimônio foi construída bem antes, com o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública, o Museu Mineiro e a ocupação da Praça por diversos movimentos culturais.

Desde o final do século XIX, quando Belo Horizonte foi planejada para ser a nova capital do estado, a Praça da Liberdade foi projetada para abrigar o centro administrativo, com a construção das secretarias de estado e do Palácio da Liberdade, sede e o símbolo do governo. Sua inauguração aconteceu em 1898 e, tendo sido palco de importantes acontecimentos políticos que marcaram a história de Minas Gerais e do Brasil, o local se tornou naturalmente um dos principais cartões postais da cidade.

Em 1938, o Arquivo Público Mineiro – até então sediado em Ouro Preto, antiga capital de Minas Gerais - foi transferido para Belo Horizonte. A instituição passou a ocupar uma edificação eclética construída pela Comissão Construtora da Nova Capital para ser a residência do secretário de Finanças do estado e localizada na Avenida João Pinheiro, no entorno da Praça da Liberdade.

Alguns anos depois, em 1954, foi inaugurada a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a partir do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o então governador Juscelino Kubitscheck. O edifício foi construído na Praça da Liberdade, próximo ao Palácio, e passou a reunir um acervo significativo de obras de autores nacionais e estrangeiros.

Nesta época, a Praça da Liberdade, centro do poder estadual, tornou-se palco de diversas manifestações políticas. Paralelamente a ampliação e modernização do sistema administrativo evidenciavam a inadequação dos palacetes para o exercício das funções de Estado. Tanto é que, neste período, diversas repartições foram transferidas para outros locais da cidade.

Com o fim da ditadura no Brasil, a praça tornou-se um espaço de encontro da cultura e da arte - a Feira Hippie foi um marco deste início, mas os prédios ainda eram ocupados com fins administrativos, destoando da nova vocação cultural que despontava.

Em 1982, foi inaugurado, ao lado do Arquivo Público, o Museu Mineiro. O equipamento foi instalado em um dos casarões do final do século XIX que faz parte do conjunto arquitetônico original da cidade de Belo Horizonte.

Ainda na década de 80, a Praça recebeu uma edificação pós-moderna, que contrastava com as demais estruturas originais da construção da capital. O prédio, que abrigaria um centro de apoio turístico, ficou conhecido popularmente como o Rainha da Sucata. Com um projeto polêmico dos arquitetos Éolo Maia e Sylvio de Podestá, o edifício se destacou pela concepção ousada e pelo uso de materiais ligados à construção e à indústria mineira, como as chapas metálicas enferrujadas pelo tempo.

Na década de 90, tem início um movimento de restauração e revitalização da Praça da Liberdade, sendo então as feiras de artesanato e de flores instaladas em outras áreas da cidade. Surgia, assim, um embrião do projeto do Circuito Liberdade, num exercício de reconhecimento e apropriação do patrimônio material, imaterial e ambiental presentes no local.

Em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e transferência oficial do governo para a região norte de Belo Horizonte, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, hoje Circuito Liberdade, se concretiza como um projeto do Governo do Estado. A proposta era reunir, em um mesmo local, espaços culturais diversos, a partir de parcerias com instituições públicas e privadas.

A vocação cultural da região, que já abrigava o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública, o Museu Mineiro e o Rainha da Sucata, foi então reforçada com a criação de novos museus e espaços de cultura e formação, que passaram a ocupar os edifícios das antigas secretarias de governo.

Em 2015, o Circuito passa a ser gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e, desde então, vem buscando uma maior articulação com o espaço urbano e os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de cultura do governo estadual.

O projeto passou por um processo de ampliação do seu perímetro de atuação, considerando os eixos da Avenida João Pinheiro e da Rua da Bahia, o que foi traduzido em seu novo nome: Circuito Liberdade. Dentro desta perspectiva, novos equipamentos passaram a fazer parte do complexo, com a composição de uma agenda integrada aos outros espaços já existentes.

Hoje o Circuito Liberdade é composto por 15 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, oito são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais.

 

Equipamentos públicos sob a gestão do Estado

  1. Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
  2. Palácio da Liberdade
  3. Arquivo Público Mineiro
  4. Museu Mineiro
  5. Centro de Arte Popular Cemig
  6. Cefart Liberdade
  7. BDMG Cultural
  8. Rainha da Sucata (Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade e Hub Minas Digital)

Equipamentos sob gestão de parceiros

  1. Espaço do Conhecimento UFMG
  2. MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
  3. Memorial Minas Gerais Vale
  4. Centro Cultural Banco do Brasil
  5. Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa
  6. Casa Fiat de Cultura
  7. Academia Mineira de Letras

 

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